São dados da Frontex, a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira, que comparam os primeiros três meses deste ano com o mesmo período de 2023. Apesar de uma regressão no número de entradas ilegais no espaço europeu, houve casos de aumentos substanciais.
De uma forma geral, entraram menos pessoas ilegalmente na União Europeia, entre janeiro e março deste ano. Comparando com o período homólogo de 2023, a Frontex (Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira) regista menos 12 por cento de travessias irregulares. Os dados da Frontex mostram que esta quebra se justifica com a diminuição das chegadas que cruzam o Mediterrâneo Central (para Itália).
Também o trajeto marítimo dos Balcãs Ocidentais registou menos travessias irregulares, mas na ordem dos 64 por cento entre janeiro e março.
A Frontex registou, ainda assim, algumas subidas. Por exemplo, nas travessias da África Ocidental o aumento de entradas irregulares ultrapassou os 500 por cento (13.575 deteções nas Canárias, Espanha). Ou seja, foi aqui que foi registado o maior número de entradas ilegais detetadas desde que há registos na Frontex (2011).